A Grande História, Parte II (Estágio 5° sem.)

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014 0 comentários



A GRANDE HISTÓRIA

A Grande História tem eventos em todo o universo, por todo o sistema solar, em todo o nosso planeta, unindo tudo em conjunto harmonioso e em seguida, ligando estes acontecimentos à história humana no contexto do planeta, do sistema solar e do universo. Ou seja, a ideia é que o início do universo em todos os sentidos foi na verdade, muito simples: sem as estrelas, nada de vida, nada de planeta. Depois aos poucos, durante 13,7 bilhões de anos coisas novas surgiram.

Essa ideia fornece uma estrutura, uma espécie de enredo. A Grande História se concentra numa série de situações onde algo crítico aconteceu, como veremos a seguir podem ser até descritos como “golpes de sorte” que são chamamos de “limiares”. Esses limiares são divididos em 8, misteriosamente conectados, e são momentos em que o universo cruza uma linha e nunca mais pode voltar atrás, até chegar a nós.


O PRIMEIRO LIMIAR: O BIG BANG

O primeiro limiar foi o Big Bang: no princípio, havia apenas silêncio. O total e mais absoluto silêncio, até que numa fração de segundo toda a energia que um dia vai existir aparece num flash inconcebível, um trilhão de trilhões de pontos de luz. Tudo que conhecemos aparece neste momento, 13,7 bilhões de anos atrás: a força da gravidade, o eletromagnetismo, tudo. Se a gravidade fosse mais forte, tudo teria colapsado. Se fosse mais fraca, as estrelas não poderiam ter sido formadas. O Big Bang ocorreu na medida certa e colocou todo nossa história em movimento. No entanto, tudo ainda é muito quente, e é impossível formar átomos.

Assim, em 380 mil de anos após tudo esfriar o suficiente, passamos a ter a matéria como a conhecemos. Os primeiros átomos a aparecer foram o hidrogênio e hélio, os elementos mais básicos, que por terem ação gravitacional, serão nossos blocos de construção. Eles se aglutinam e a gravidade passa a ser a escultora do universo. Eles formam estruturas gigantescas, as galáxias, os aglomerados de galáxias e os superaglomerados de galáxias separadas por enormes vazios. Nuvens destes elementos começam a condensar e a rodar. A gravidade as comprime, esmaga, condensa e dentro delas a pressão faz a temperatura aumentar até chegar a 10 milhões de graus célsius a fusão nuclear acontece. Acontece o segundo limiar: as estrelas se acendem.


O BIG BANG 


O SEGUNDO LIMIAR: AS ESTRELAS SE ACENDEM

Não havia luz propriamente dita antes disso e a energia emanava de uma única fonte, que foi o Big Bang. A partir de então, passaram a existir pontos por todo o universo, com bastante densidade, energia e calor. A primeira geração de estrelas iluminam o universo. Porém, o seu combustível começa a escassear. Elas começam a queima e com a morte destas estrelas, acontece o terceiro limiar da Grande História: os elementos complexos.


O TERCEIRO LIMIAR: ELEMENTOS COMPLEXOS

Com a morte de cada estrela, forma-se uma fábrica de elementos dentro dos seus núcleos mortos. Estes são elementos simples que se fundem e formam átomos maiores e mais complexos. No terceiro limiar, pela primeira vez o hidrogênio e o hélio criam elementos completamente novos que tornarão o universo possível. Conforme as estrelas começam a ficar sem hidrogênio, passam a alcançar temperaturas cada vez mais altas e passam a converter o hélio em elementos mais complexos e todo este processo continua até chegar ao que conhecemos por tabela periódica. As estrelas usam a cinza dos conjuntos das reações nucleares como combustível para as reações seguintes. E convertem hidrogênio em hélio, carbono em oxigênio, silício em enxofre, magnésio em ferro.

Assim, a mais de 12 bilhões de anos, as estrelas criaram o elemento que no longo futuro viabilizaria tudo, desde a Idade do Ferro aos couraçados. Estas estrelas que morrem não tem energia suficiente para criar qualquer coisa mais pesada do que o ferro. Isto termina até explodirem como supernovas e ocorrerem as maiores explosões desde o Big Bang. O calor e a pressão intensa produzem elementos mais pesados do que o ferro. Da maior explosão de todas, a colisão entre as ruínas de duas supernovas conhecidas como “estrelas de nêutron” surge o ouro. E estes novos elementos seguem espaço adentro formando novas nuvens que se unem a novas estrelas, formando sua segunda geração. Cada vez que este processo se repete, mais elementos são criados. Alguns deles serão abundantes. Outros serão raros. Suas proporções terão efeitos profundos na história que está por vir. Se existe mais proporção de prata do que ouro no universo, significa que mais energia é necessária para a produção de ouro, assim é mais raro ocorrerem os eventos onde o ouro é criado. Sucessivas gerações destes processos através de bilhões de anos levaram à criação de nosso sol e nossa Terra.


O QUARTO LIMIAR: CRIAÇÃO DA TERRA

O quarto limiar foi a criação da Terra. Há 4,5 bilhões de anos atrás uma estrela antiga entra em colapso e explode, lançando uma enorme onda de choque em uma nuvem de gás e poeira bem próxima. Sua força faz com que a nuvem gire e sua gravidade a esmaga e comprime, esculpindo a nuvem e a aquecendo até 10.000 graus. Assim, a partir dos restos de uma estrela antiga uma nova explode gerando luz. Nosso sol ilumina oito novos planetas que se formam em torno dele. Nossa terra primitiva encontrava-se a uma distância crítica da estrela, onde a água líquida tem condições de existir. Se esta distância fosse um pouco mais próxima do sol, os locais que abrigam nossas futuras cidades queimariam e nossos oceanos ferveriam; se fosse mais longe, nosso futuro seria congelado. Esta localização de nosso planeta representa um dos muitos golpes de sorte que nos trouxe ao que existe hoje. O próximo consistiu em um desastre cósmico: um enorme objeto se chocou contra nosso planeta. Se a colisão fosse frontal, a Terra teria se despedaçado.

No entanto não foi, e os detritos da colisão formaram a nossa lua. A lua age como um contrapeso, estabelecendo a rotação da Terra, impedindo oscilações catastróficas no clima. Outro golpe de sorte: conforme a terra foi esfriando, de sua condição inicial de um corpo incandescente, os metais mais pesados afundam, formando um núcleo rotacional. Isso criou um campo magnético ao redor do planeta, que futuramente vai nos proteger da radiação mortal do sol e impedir nossa atmosfera de explodir. Só que isso desproveu a Terra de determinados materiais vitais como ferro, estanho, chumbo ou ouro. Então os planetas Júpiter e Saturno, a milhões de quilômetros de distância acabam mudando suas órbitas, dispersando bilhões de asteroides ricos em metais através do espaço e em direção à Terra. Isso “irrigou” o planeta, restabelecendo as nossas reservas. Em seguida a órbita de Júpiter se estabiliza e sua enorme gravidade passa a aspirar a maioria das rochas restantes, mantendo nosso planeta seguro. Sem Júpiter, a Terra estaria sob ataque constante de asteroides, tornando a vida inviável no planeta. Se um único destes golpes de sorte não tivesse ocorrido, nossa história teria sido bem diferente, talvez sequer tivesse iniciado. Não teríamos as estações do ano, estabilidade, minerais e metais, tudo que deu suporte à história humana.

Só que falta algo para que o planeta possa reunir condições a vida. Vindas das partes externas do cinturão de asteroides, o caótico sistema solar lança meteoroides e asteroides ricos em água pelo espaço e muitos deles atingem a Terra, formando oceanos. Das profundezas das águas destes oceanos formam-se reações químicas. Nas mais intensas, onde o calor emerge da fundição do núcleo do planeta e racha o fundo do mar, gás e lava superaquecidos e escapam das rachaduras. Uma reação química ocorre, um código chamado DNA com quatro produtos químicos é formado, criando-se a vida.


O QUINTO LIMIAR: CRIAÇÃO DA VIDA

O quinto limiar trata da criação da vida na terra. Há 3 bilhões de anos após as primeiras formas de vida surgirem na terra, as bactérias, há 542 milhões de anos atrás os mares explodem com plantas e animais complexos. Todos os tipos básicos do corpo que vão existir: cabeças, bocas, olhos. Barbatanas que evoluirão: membros, mandíbulas e dentes. Há 475 milhões de anos as plantas começam a se espalhar por toda terra, transformando o planeta em um mundo de florestas exuberantes com alimento abundante e abrigo. Para escapar da carnificina dos mares, algumas criaturas rastejam para a terra, tendo que voltar para os mares salgados para reproduzirem. Mas logo descobrem uma maneira de trazer um pouco do oceano com elas: o ovo. O ovo mantém a água salgada contida em um espaço pequeno para eles. Ele permitiu que os animais da água salgada mudassem definitivamente para a terra. E estes animais vão evoluir cada vez mais.

Eles enfrentam pelo menos cinco grandes extinções causadas por catástrofes naturais (queda de cometas, desastres geológicos), onde metade de toda a vida é apagada, limpando a terra e permitindo novas evoluções. Cada extinção reorganizou toda a vida, onde as criaturas se adaptaram às novas condições no planeta. A última, há 65 milhões anos extinguiu os dinossauros que reinavam a 165 milhões de anos, abrindo caminho para a era dos mamíferos, ou a nossa era. Há 50 milhões de anos surge a grama que atrai os mamíferas das florestas; os ancestrais dos cavalos crescem mais fortes e mais rápidos. Bovinos e caprinos evoluem. Nas savanas da África, há mais de 4 milhões de anos alguns primatas dão os primeiros passos para se tornarem humanos.

Eles deixam as árvores, mas a grama era muito alta. Como tinham de ver através dela, tiveram de andar nas patas traseiras. Isso também permitiu carregar bebês e ferramentas, caçar e soltar as mãos e polegares opositores. Assim, seu corpo evolui para outro que pode atirar lanças com precisão, facilitando a caça e permitindo matar pela carne. Isso nos possibilitou matar à distância, coisa que nenhum outro ser poderia fazer. Este homem primitivo usa descobre o fogo e usa ferramentas para tornar a carne mais fácil de digerir, mudando nossa biologia. A carne nos traz uma energia altamente concentrada e o cozimento faz uma pré-digestão. Isso significa que o intestino pode ficar menor, deixando energia livre para outros órgãos crescerem, como o cérebro. E com ele a inteligência. A vida na savana africana transforma nossos corpos e nossos cérebros. Todas as experiências e tecnologias podem ser reunidas, classificadas e passadas adiante, levando à aprendizagem coletiva.


O SEXTO LIMIAR: APRENDIZAGEM COLETIVA

O sexto limiar é a aprendizagem coletiva. Pela primeira vez a informação pode se acumular de geração para geração e isso nos deu as ferramentas e habilidades que precisávamos para dominar o planeta. E logo ele precisaria delas para se espelhar pelo mundo. A Era do Gelo diminuiu o nível do mar entre a África e a Arábia, criando uma porta de entrada para um mundo despovoado. Um pequeno grupo ingressa neste êxodo e aprende a costurar com linhas e agulhas, pois o frio os faz precisar de roupas dos pés à cabeça. Sua pele escura quase não os faz receber luz solar direta, o que é fundamental na criação da vitamina D.

Uma forma de lidar com isso era mudar para uma pele mais clara que não bloqueasse os raios do sol. Essa mudança começa a criar as divisões fundamentais que entendemos hoje, como a raça. Em vez de serem retardados pela Era do Gelo, os seres humanos se adaptaram e se espalharam. Um grupo alcança a Sibéria e atravessa uma ponte de terra até a América do Norte. Em 10.000 a.C. as geleiras começam a derreter, as marés sobem e as américas são separadas, bem como outras partes do mundo. A partir de então, por milhares de anos, será como se a humanidade vivesse em planetas diferentes. Mas essa separação acabará por revelar nossas semelhanças, uma vez que em qualquer lugar, os seres humanos fazem coisas muito semelhantes.

Criam impérios, constroem pirâmides, dominam novas tecnologias, atravessam novos limites em direção a um mundo moderno. Assim, pela primeira vez, não somos mais nômades. Paramos para viver em um só lugar e com isso chegamos à revolução agrícola.


PINTURAS DATADAS DE 10.000 a.C.


O SÉTIMO LIMIAR: A REVOLUÇÃO AGRÍCOLA

Considerada a mais importante, o sétimo limiar é a revolução agrícola. Começando a 10 mil anos, a mudança da caça e coleta de alimentos para agricultura é um triunfo da aprendizagem coletiva. A partir de agora nós assumimos o controle da evolução, cultivando gramas selvagens como nossos alimentos mais importantes: o milho, a cevada, o arroz. O mundo natural se torna o nosso laboratório. As feras selvagens não são apenas animais a serem abatidos para caça, mas devem ser domesticadas e criadas, transformadas em aliados vitais. Lobos selvagens viram cães, faisões viram galinhas, Javalis selvagens em porcos e os auroques ferozes nas vacas modernas.

E essa revolução nos dá nosso aliado animal mais poderoso: o cavalo, que teve um impacto enorme ao longo de nossa história. E na língua também. O cavalo foi domesticado pela primeira vez por tribos asiáticas que falavam uma língua antiga chamada “proto-hindú-européia”. Com essa nova forma radical de se locomover eles se espalharam, levando sua língua para longe que veio a se ramificar em centenas de línguas faladas por quase metade do mundo (Francês, Espanhol, Russo, etc.). A revolução agrícola depende também da química e do sal. Para sobreviver como agricultor, o alimento tem de durar o ano todo. E o sal tira a humidade, matando os micróbios e impedindo o alimento de apodrecer.

A preservação transforma a agricultura em uma revolução. Até este instante, os únicos trabalhos do ser humano envolviam caça ou coleta de alimento. Com a capacidade de armazenar comida e criar estoques para o futuro, a partir de então as pessoas poderiam dedicar sua energia para algo além da sobrevivência. É o início do primeiro mercado de trabalho da humanidade. Alguns se especializam como soldados, sacerdotes, metalúrgicos e, finalmente, governantes.

Com o plantio de sementes começamos a criar raízes e os vilarejos se tornam povoados, povoados se tornam cidades, cidades se tornam civilizações, iniciando uma era de governantes poderosos. Impérios são formados e para se manter um império há a necessidade de lealdade de milhares de pessoas, inclusive de locais distantes. Os governantes passam então a construírem grandes obras como as pirâmides, para demonstrarem seu poder.

RUÍNAS DO IMPÉRIO ROMANO 

E logo, com a junção de vários povos, através da troca de saberes desenvolvem-se inúmeras novas tecnologias e chega um momento em que guardar toda esta quantidade de informação no cérebro não é mais possível, e os seres humanos iniciam a escrita para lembrar das coisas. Isso permitiu passar as experiências para as gerações futuras. Tudo que chamamos civilização tem suas origens traçadas na revolução agrícola, que transformou o modo como vivemos.

Para ter e manter um império é necessário grande profusão de alimentos que por sua vez necessitam de boa condição climática. Assim, desenvolvem-se os impérios mais rapidamente nas regiões sul da Europa e norte da África, enquanto que na Ásia desenvolvem-se os povos conquistadores, que usam o cavalo e técnicas de guerra para sobrepujar às vezes, povos inteiros. Começa a existir um distanciamento entre os continentes americanos com o europeu e asiático. O continente americano não possui cavalos e a troca de informações entre os povos precisa ser feito a pé. O fato das relações entre os povos serem de norte a sul, sul a norte também atrapalha, além das montanhas que cercam a américa do norte no leste e oeste.

Na Europa e Ásia há uma contínua troca de experiências devido a rapidez dos cavalos entre dezenas de outros fatores. Uma extensa conexão que lembra as sinapses do cérebro e que desenvolve rapidamente todos estes povos. A pólvora descoberta na distante e fechada China em 850 d.C., por exemplo, se espalha por todo o continente e chega a toda Europa em apenas 300 anos. Em 1450, quando o alemão Gutemberg descobre um meio aprimorado de impressão mecânica, isso tornou o maior impulso ao aprendizado coletivo desde a invenção da escrita, 5000 anos antes e se distribui pelo continente.

PRENSA DE GUTEMBERG

Com tudo isso, restam apenas os oceanos a serem conquistados, o que é feito pelos europeus no século XV que atravessam o oceano Atlântico e chegam as américas, trazendo guerra, tecnologia militar, cavalos e doenças. Os europeus trazem micróbios e os americanos não tem imunidade alguma, o que em 100 anos leva 90% deles a morte.

Com a nova via, os mares, os exploradores europeus ganham o mundo, impulsionam a colonização, a cultura e o comércio entre os continentes em um intercâmbio global sem precedentes. Antes disso, apenas na Pangeia, quando todos os continentes estavam reunidos há 250 milhões de anos isso teria sido possível. O compartilhamento e a disseminação de conhecimentos revoluciona, mas ele tão rápido quanto um cavalo pode correr, ou um navio navegar e a níveis mundiais isso significa muito pouco ou quase nada. A volta ao mundo, por exemplo, leva um ano.

No entanto, esta globalização a partir de 1500 d.C. representa uma mudança de marcha na velocidade da aprendizagem coletiva. E o seu motor viria nos séculos seguintes, graças a uma máquina revolucionária, movida a metais trazidos por meteoros no início da Terra, fósseis de plantas antigas transformadas em carvão e as propriedades da água: o motor a vapor. Quando se aquece a água, cria-se a pressão a vapor que pode forçar um pistão a se mover para cima e para baixo em aparelhos que vão conduzir máquinas de fiação que irão criar tecidos muito mais rápido. Usando este procedimento numa plataforma com rodas, aliadas a trilhos de ferro, temos um meio de locomoção grande, rápido e resistente. Tudo isso é um produto do uso desta propriedade extraordinária da água aquecida. O motor a vapor leva ao motor à gasolina. E temos a revolução moderna.


O OITAVO LIMIAR: A REVOLUÇÃO MODERNA

O oitavo limiar foi a revolução moderna. Desde o início dos tempos, nosso meio do uso da força veio dos músculos humanos ou dos animais, seguindo-se a água corrente. Agora, os motores a vapor e a gasolina nos tornam muito mais produtivos. A partir de 1900, a potência dos motores a vapor pelo mundo equivaliam a força de 5 bilhões de homens. A revolução moderna acelera tudo, desde o que produzimos, o que cultivamos, como viajamos e nos comunicamos, elevando o homem a um status único na história do planeta. É uma era diferente de qualquer outra que existiu. Mas a energia não é a única chave para abrir este portal: a outra é a informação.

Durante toda a história antiga estávamos amarrados a nossa voz, que só podia viajar o tanto quanto uma onda sonora podia levar, ou seja, 183 metros. Mas agora nossas ideias podem andar na velocidade das ondas do rádio e isso é possível devido a força eletromagnética nascida no Big Bang. Hoje temos cerca de 7 bilhões de celulares no mundo, um para cada pessoa na terra. Estamos todos ligados a uma rede global que transmite a informação à velocidade da luz. Durante a era das máquinas a vapor, foram necessários 150 anos para o conhecimento coletivo do homem dobrar. Hoje são necessários dois anos. Em 2020 precisaremos de 72 horas.

Pela primeira vez em 4 bilhões de anos uma única espécie se tornou tão poderosa que domina a biosfera. O nosso tempo é um período fantástico e interessante na história, e estamos vivendo ele agora mesmo.

MOTOR A VAPOR


REFERÊNCIAS

A GRANDE História. Direção de Gabriel Rotello. EUA: A&E Television Networks, 2013.

BROWN, Cynthia Stokes. A grande história: do Big Bang aos dias de hoje. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.

CHRISTIAN, David. Maps of time: an Introduction to Big History. Berkeley: University of California Press, 2005.

________. The history of our world in 18 minutes. Palestra proferida na TED - Technology, Entertainment, Design, Long Beach, Estados Unidos, mar. 2011.

REICHERT, Emannuel H. Começando a história pelo início: possibilidades e desafios da grande história. Revista Semina, Londrina, v. 11, n. 01, p. 1-8, 22 mai. 2012.

 
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