Tibério começou na política sob comando de Augusto.
Tibério converteu-se num dos maiores generais de Roma, assentando as bases daquilo que posteriormente se tornaria a fronteira norte do império.
Reorganizou o exército, reformando a lei militar e criando novas legiões. Foi adotado formalmente por Augusto em 4 d.C., passando a fazer parte da família Júlia. Após a morte dos netos de Augusto, Tibério foi chamado pelo imperador e nomeado seu sucessor.
Como imperador, focou nas conquistas militares, regularizou a economia pela redução dos gastos públicos, diminui o poder do Senado e foi contrário aos jogos nas arenas. Tibério é recordado como um obscuro, recluído e sombrio governante, que realmente nunca quis ser imperador.
Em 26 d.C., Tibério auto exilou-se em Capri, a 200 km de Roma e deixou a administração nas mãos dos seus dois prefeitos pretorianos: Sejano e Macro. Tibério adotou o seu sobrinho-neto Calígula para que o sucedesse no trono imperial.
Após a tentativa de golpe organizada por Sejano, submeteu Roma a um regime de terror mas não combateu a corrupção e permitiu a libertinagem. Após a queda de Sejano, a retirada de Tibério foi completa. O império seguiu funcionado através da inércia burocrática estabelecida por Augusto, em vez de ser dirigido pelo imperador.
Tibério tornou-se completamente paranoico e passou cada vez mais tempo isolado. Faleceu aos 77 anos, segundo o historiador Tácito, a mando de Calígula.
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