Cláudio (41 d.C. - 54 d.C.)

domingo, 11 de agosto de 2013

 
 
Antes de subir ao poder Cláudio era motivo de riso. Considerado inválido, ele era até escondido do povo. Cláudio tinha problemas de gagueira, mancava, escutava pouco.

Quando a maior parte da família real foi assassinada para vingar o reinado do seu sobrinho Calígula, Cláudio foi poupado quando o encontraram escondido atrás de uma cortina. Com a vida em risco, ele conseguiu subornar os guardas pretorianos para que o proclamassem imperador.

Durante o reinado de Cláudio, o império progrediu de várias formas. Na fronteira, suas legiões conquistaram a Bretanha, algo que nem Júlio César tinha conseguido fazer. Em Roma, ele concluiu os dois grandes aquedutos iniciados por Calígula, o Aqua Claudia e o Anio Novus, que aumentaram muito o fluxo de água na cidade.

Cláudio foi o primeiro imperador romano a receber o título de César, um título pelo qual os mais altos comandantes da nação romana passaram a ser chamados desde então.

Escreveu mais de 70 livros.

Seu governo foi um sucesso, mas as escolhas que fez na vida particular acabaram provocando sua queda. Ele chocou o império quando se casou com a própria sobrinha Agripina, irmã de Calígula. Agripina vinha de uma linhagem de mulheres ambiciosas, populares e poderosas. A principal intenção de Agripina ao seduzir Cláudio e se tornar imperatriz era garantir que seu filho ascendesse ao trono.

No ano 50 d.C., Agripina convenceu Cláudio a nomear seu filho de um casamento anterior como o herdeiro em detrimento do próprio filho biológico do imperador, Britânico. Quatro anos depois, o imperador estava morto envenenado por um cogumelo.

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