Foi o primeiro Imperador romano.
Sua mãe, Átia era sobrinha de César e este, interessando-se pela carreira do sobrinho-neto, deu-lhe educação aprimorada. César orgulhava-se do jovem, apresentando-o no Colégio de Pontífices, principal sacerdócio romano, quando tinha apenas 16 anos, além de tê-lo adotado como filho em testamento.
Após o 2° triunvirato e a guerra civil, assumindo o poder, Augusto não aceitou a ditadura. Temendo ser vítima da mesma sorte de Júlio César, abdicou solenemente de todos os poderes extraordinários (exceto o consulado) e propôs um novo regime, o principado, que centralizava o poder em torno de si mas mantinha as formas tradicionais da república romana.
Augusto teve o cuidado de não levar demasiado longe as prebendas da monarquia, porém sua autoridade era de fato a de um monarca absoluto.
Conservador e austero, fez um governo de ordem e hierarquia. Financiou as artes, lutou contra a decadência dos costumes, reorganizou a administração e as forças armadas, tornando-as permanentes e fixando-as nas fronteiras.
A tentativa de Augusto de conseguir um grande sucessor fracassou. Com a morte de todos seus herdeiros restou-lhe a adoção do filho de sua terceira esposa, chamado Tibério. Augusto deu-lhe participação cada dia mais ativa nos negócios do Estado. A partir de 13 d.C., Tibério tinha poderes quase iguais aos do imperador.
Quando Augusto morreu, já era o enteado quem de fato governava Roma.
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