Os Césares: Dinastia Júlia-Claudiana

domingo, 11 de agosto de 2013

 

 
 
Este é um resumo do trabalho de Prática de minha equipe do curso Licenciatura em História, do Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI.

O seu tema é situado nas esferas de estudos sobre “História Antiga” e o seu título é: OS CÉSARES: DINASTIA JÚLIO-CLAUDIANA.

Equipe: Valdemar, Viviane, Andréa e Paulo.

Boa leitura!
 

 
 
2013
 
Hoje, Roma é uma cidade do século XXI, onde o antigo e o moderno convivem.
Ficamos maravilhados quando observamos essa grande mistura de períodos de tempo do pré-histórico até a Idade Moderna. E uma coisa incrível sobre Roma é que você vive nos mitos da história de uma das maiores civilizações que já fizeram parte da história da humanidade.
 
753 a.C.
 
Segundo a lenda, Roma foi fundada em 753 a.C. Por Rômulo e Remo dois irmãos que foram abandonados quando bebês e criados por uma loba. Os dois irmãos construíram a própria cidade às margens do rio Tibre mas uma discordância quanto a quem iria governar terminou em morte. Remo foi morto por Rômulo, que deu o nome à cidade.
 
Inicialmente, Roma era um dos inúmeros pequenos reinados que lutavam pelo poder na Itália central. Mas ao contrário de muitos de seus vizinhos que desconfiavam de forasteiros, Roma aceitavam todo tipo de pessoas: escravos foragidos, bandidos, piratas. Desde o começo, os romanos eram muito abertos. Essa abertura encorajou uma livre troca de ideias, entre elas, a tecnologia de construção de estradas de sistemas de distribuição de água e de construção de grandes muralhas. Roma expandiu e se tornou um poder regional.

A primeira forma de governo de Roma foi a Monarquia. A estrutura social era formada pelos patrícios (nobres romanos que eram os grandes proprietários), os clientes (que recebiam amparo e proteção dos patrícios) e os plebeus, que ocupavam a base da sociedade (artesãos, comerciantes e pequenos proprietários). Segundo a tradição, Roma teve 7 reis, sendo os últimos três da Etrúsia.



 
509 a.C.
 
Em 509 a.C. os patrícios se revoltaram contra seus dominadores etruscos, deposto seu rei e instaurado um sistema republicano. No lugar do rei, um senado escolhia 2 cônsules que tinham o poder militar e civil.
 
Os romanos utilizavam-se da sigla SPQR (Senatus Populusque Romanus) para se referir ao seu próprio estado: “O Senado e o povo de Roma”.
 

 
 
494 a.C.

Como somente os patrícios tinham direitos políticos, por mais de 2 séculos ocorreram as lutas da plebe. Em 494 a.C. o senado cria o Tribunato da Plebe, onde o tribuno poderia vetar leis que contrariassem os interesses dos plebeus.
 
450 a.C.
 
A partir de 450 a.C. houveram outras conquistas como a Lei das Doze Tábuas, um dos fundamentos do direito romano: as leis sob as quais as pessoas seriam julgadas passaram a ser registradas por escrito
 
Roma teve uma evolução militar excepcional e ao longo da Monarquia e início da República já havia conquistado toda a Península Itálica. Assim, Roma passa a exercer uma política imperialista e expansionista, entrando em choque com Cartago, colônia fenícia no norte da África que controlava o comércio marítimo no Mediterrâneo.
 
264 a.C.
 
O conflito entre Roma e Cartago, as Guerra Púnicas, iniciou-se em 264 a.C., quando Roma anexou a Sicília, e estende-se até o ano de 146 a.C. quando o exército romano destruiu Cartago.
Desta época surgem os primeiros registros de jogos com gladiadores. Em seguida Roma conquista a Macedônia, Grécia, Egito e o Oriente Médio, além da parte ocidental da Europa, a Gália e a península Ibérica.
 
Esta expansão territorial trouxe profundas mudanças na estrutura social, política, econômica e cultural de Roma: houve um enorme aumento da escravidão, já que os prisioneiros de guerra eram transformados em escravos; Surgem os latifúndios, fortalecimento do patriciado e a falência dos pequenos proprietários; Há um processo de marginalização dos plebeus, resultado do empobrecimento dos pequenos proprietários e da expansão do escravismo, deixando esta classe sem terras e sem emprego (surgem os irmãos Tibério e Caio Graco, grandes reformadores – Tibério foi assassinado e Caio cometeu suicídio). Para controlar esta massa urbana, o Estado inicia a Política do Pão e Circo - a distribuição de alimentos e diversão gratuita. Com isto, o Estado romano impedia as manifestações em favor de uma reforma agrária; No plano militar, o cidadão soldado foi substituído pelo soldado profissional, que passou a ser fiel não ao Estado mas sim ao seu general. Este fortalecimento dos generais contribuiu para as guerras civis em Roma, com destaque para o general Mário e o general Sila que levaram seus exércitos a conflitos pela disputa do poder político. Durante estas guerras internas, outros generais destacaram-se como Pompeu e Júlio César, levando ao 1° Triunvirato.
 

 
 
59 a.C. - 53 a.C.
 
O primeiro triunvirato foi uma aliança política informal estabelecida entre Júlio César, Pompeu Magno e Marco Licínio Crasso. Os três juntaram-se para unir esforços e ajudarem-se mutuamente. Este foi um acordo informal e não continha nenhum valor jurídico. A única transação efetuada foi a de Júlia Cesaris, filha de César, que se tornou mulher de Pompeu. Nos anos seguintes Júlia morre enquanto dava a luz e Crasso morre na guerra contra os Partas (daí vem o erro Crasso), enfraquecendo ainda mais as relações entre os líderes do Triunvirato. Sem mais nada a uni-los, Pompeu e César desfazem a aliança. César estava prestes a conquistar a Gália (batalha de Alesia) expandindo consideravelmente as fronteiras de Roma. Pompeu, nesse tempo, aliara-se aos conservadores que temiam a ambição de César e, mesmo tendo sido-lhe proposto um casamento com uma sobrinha de César, Pompeu recusou e casou-se com a filha de um inimigo de César, o que preparou um cenário propício para uma Guerra Civil. Pompeu ordenou a César que à retornasse à Roma, debandasse suas legiões e fosse julgado por querer se recandidatar a cônsul. Desobedecendo as ordens de Pompeu, César, que possuía apoio de suas fiéis legiões cruzou o rio Rubicão rumo à Roma. Os inimigos de César fogem para o sul da Itália, e após algumas batalhas e reorganização de Roma, César segue à Grécia em busca de Pompeu que havia fugido e derrotou-o nas batalhas de Dyrrhachium e Farsalo. O primeiro Triunvirato agora se tornava uma Ditadura (diferente dos conceitos atuais) comandada por Júlio César, e com Marco Antônio como Magister Equestris. Algumas pessoas, com medo da volta da Monarquia, conspiram e assassinam César em 44 a.C.
 

 
 
43 a.C. - 33 a.C.
 
Diferentemente do primeiro Triunvirato, o segundo foi oficialmente reconhecido, sendo este formado em 43 a.C. e constituído por Octavio Augusto, Emilio Lépido e Marco Antônio, tendo estes o poder supremo por cinco anos. Fazia pouco tempo que Júlio César fora assassinado e, a primeira atitude tomada pelos Triúnviros foi a de caçar todos os participantes da trama contra César, principalmente Marcus Brutus e Gaius Longinus Cassius, ambos os maiores conspiradores. Eles são derrotados na batalha de Phillipus. No entanto, a relação entre os Triúnviros não era boa. Após os cinco anos de poder, os três foram reeleitos e Emilio Lépido, numa tentativa falha de tomar o poder, fora afastado do cenário político. Restavam Marco Antônio e Octavio. Marco Antônio foi para o Egito e passou a viver com a rainha Cleópatra. Octavio tinha dois aliados importantes, Marcos Agripa e Caius Mecenas, sendo o primeiro um formidável militar que atingiu o cargo de General Máximo de Roma e o segundo um grande político e estudioso, financiador da arte de Virgílio e Horácio. Finalmente o combate aberto entre Marco Antônio e Octavio aconteceu, retratado pela Batalha de Actium no mar da Grécia, onde a frota de Octavio (comandada pelo general Agripa) derrotou a frota de Marco Antônio (apoiada pelos egípcios e Cleópatra). Era o fim do Triunvirato, com Marco Antônio e Cleópatra fugindo para o Egito e com a perseguição de Octavio, suicidando-se. Após esses eventos, Octavio se tornou o primeiro imperador Romano da história.
 

 


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