Nero (54 d.C. - 68 d.C.)

domingo, 11 de agosto de 2013


Nero era altamente educado, e seu tutor era o famoso filósofo e escritor Lucius Annaeus Sêneca (5 a.C. - 65 d.C.). Em 53 d.C. Nero casa-se com a filha de Cláudio, Cláudia Octávia, sendo nomeado como sucessor junto com Britânico, irmão de Cláudia.
 
No ano seguinte morre Cláudio, envenenado por Agripina e Nero é nomeado imperador.

Por cinco anos o governo foi dirigido por Sêneca e Burrhus, prefeito da guarda pretoriana, cujo apoio tinha assegurado a sucessão de Nero. Estes primeiros cinco anos caracterizaram um governo competente, ficando em contraste com o período que viria a seguir.
 
Britânico logo morre em circunstâncias misteriosas, e Nero fica consolida seu poder.
 
Nero gostava mais das artes e dos jogos sexuais do que governar. Entrou para o mundo “vulgar” da encenação, participou de corridas de carruagens, assassinou sua esposa para se casar com sua amante Popéia (que depois foi morta por ele a pontapés quando estava grávida), mandou matar sua mãe e construiu palácios suntuosos com dinheiro público.
 
Foi acusado do incêndio que destruiu Roma em 64 d.C. e colocou a culpa nos cristãos, mandando assassinar milhares deles.
 
No ano de 68 Nero foi derrubado por uma revolta da oposição. Declarado inimigo público pelo senado, foi caçado como um fugitivo pelos próprios guardas. Com a aproximação dos perseguidores
 
Nero cortou a própria garganta com a ajuda de um leal escravo. Suas últimas palavras foram: "Que grande artista morre em mim".


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