Educação na Itália de Mussolini (1921-1943)

domingo, 30 de setembro de 2012

Benito Mussolini (1883-1945)
 
Na Itália de Mussolini, o Programa Nacional Fascista definia os objetivos da escola: “A escola deve ter por objetivo formar pessoas capazes de garantir o progresso econômico e histórico da nação; elevar o nível moral e cultural da massa e promover os melhores elementos de todas as classes para garantir a renovação contínua das camadas dirigentes.” E principalmente, “preparar física e moralmente os futuros soldados da Itália”.
 
 
Entre 1922 e 1923 é realizada uma ampla reforma do sistema educacional, tanto sob o ponto de vista administrativo como sob o ponto de vista didático-pedagógico, promovidas pelo filósofo idealista Giovanni Gentile, primeiro Ministro da Educação do regime fascista, que pensava a pedagogia como “ciência do espírito”.
 
 
A juventude italiana foi bombardeada desde cedo com a propaganda fascista e os estudos fundamentados em ensino religioso, em história (totalmente remodelada para engrandecer os ideais do regime) e em filosofia (também com o mesmo intuito).
 
 
Os professores foram obrigados a aceitar sem considerações a ideologia, e os estudantes enquadrados em órgãos fascistas específicos.
 
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