Integração ou Exclusão?
Em 1948 é assinada a Declaração Universal dos Direitos Humanos e com ela começa a história da educação inclusiva, apontando a “igualdade de direitos”. Desde então, a educação inclusiva tem recebido diversas nomenclaturas:
Educação Especial, quando trata-se do atendimento em instituições especializadas;
Educação Inclusiva, quando trata-se da inclusão de alunos com necessidades especiais em escolas comuns;
Inclusão, quando insere todos os alunos em salas de aula comuns, garantindo o acesso, a permanência e a efetiva participação em prol da educação para a diversidade;
Exclusão, quando separamos os alunos com necessidades especiais, quando trabalhamos à parte, quando não consideramos a educação para a diversidade e limitamos a participação de todos os alunos; e
Integração, quando insere o aluno no contexto escolar, no entanto não garante a inclusão deste aluno. Neste contexto, o aluno transita entre o sistema escolar, mas não participa como sujeito ativo em meio a uma educação para a diversidade, trata-se do “especial na educação”.
Leis que defendem a inclusão escolar no Brasil:
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei n° 9.394/96
Lei n° 7.853/89
Decreto n° 3.956, em 2001
Inclusão escolar do aluno autista
O tratamento é basicamente feito com reabilitação: psicologia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, escola, fisioterapia, musicoterapia etc.
Sugestões para a inclusão escolar do aluno autista:
- Tenha certeza de estar lidando com um autista
- Conheça suas principais características
- A família tem de participar do processo
- Construa regras bem estabelecidas
- A sala de aula deve ser bem organizada
- Manter o máximo possível a rotina da sala e da escola
- Respeite o casual isolamento do aluno
- Se tiver de mudar a rotina, prepare o aluno antes
- Manter a mesma distribuição da sala todos os dias
- Peça que seu aluno lhe olhe sempre nos olhos
- Coloque seu aluno o mais próximo possível de você
- Observe se o aluno está presente no início da atividade
- Utilizar recursos visuais que chamem a atenção
- Prepare-se para certos imprevistos
Panorama sobre a doença
Estudos genéticos indicam um elevado risco de recorrência do autismo na mesma família, chegando de 2% a 13,8%, o qual chega a ser 200 vezes superior ao risco da população em geral. O risco é maior entre os irmãos de indivíduos com o transtorno, dos quais 2 a 5% também apresentam a condição. Tal risco é 50 a 100 vezes maior ao da população em geral. Atualmente acredita-se que a doença atinja 70 milhões de pessoas no mundo.
No Brasil, foi realizado o primeiro estudo de epidemiologia de autismo da América Latina, num projeto-piloto com amostragem na cidade paulista de Atibaia. Constatou-se a prevalência de um caso de autismo para cada 368 crianças de 7 a 12 anos. Outros estudos estão em andamento no Brasil.
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